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Por que soldar plástico com nitrogênio?

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Ao reparar e soldar uma peça de plástico com nitrogênio, você devolve a resistência e a elasticidade originais ao plástico. Nenhum outro método convencional de reparo de plásticos atende a esse requisito de resistência e qualidade. 

Por que é diferente com o nitrogênio?

 

O uso de nitrogênio durante o processo de soldagem substitui o oxigênio do ar por nitrogênio de alta temperatura, criando a atmosfera ideal para soldagem de plástico. O nitrogênio não reage com polímeros termoplásticos. 

Quando você solda o plástico na presença de oxigênio ocorre um processo que reduz significativamente a resistência, se chama  carbonização do plástico, o processo de soldagem fica impuro, acaba causando oxidação, adição de carbono no meio da solda, tensões térmicas e decomposição dos materiais, o que fragiliza consideravelmente o reparo. 

Processos tradicionais de soldagem de plástico, como soldagem de plástico a ar quente ou processos de soldagem de ferro quente, darão uma imagem externa de uma boa solda, mas quando forem submetidos a testes de resistência, falharão.

A recuperação de plásticos, por exemplo, na agroindústria exige a maior resistência possível, algo que só essa técnica de soldagem com nitrogênio consegue.

A soldagem de plástico com nitrogênio não incorpora produtos químicos externos no processo de reparo. Isso garante, por exemplo, que processos posteriores de pintura das peças não reagirão com produtos químicos adicionados.

O futuro da indústria automotiva

Reparar e soldar plástico já não é trivial na indústria automotiva, a busca desesperada pela redução de peso nos veículos fabricados, a incrível necessidade de redução de custos de produção e a simplificação das cadeias de abastecimento, tem levado a indústria automotiva a crescer exponencialmente em número de peças plástico em veículos.

Um estudo recente realizado pelo Omega Plastics Group concluiu que entre 2014 e 2020 a quantidade de plástico utilizada na fabricação de carros aumentou 75%, isso significa que em média cada veículo fabricado anteriormente tinha 200 kg. de peças plásticas e passou a ter 350 kg de peças plásticas.

Não apenas as peças de metal estão sendo substituídas, mas a quantidade de vidro que foi substituída por policarbonato também aumentou em um ritmo ainda maior.

Além desse desenvolvimento, muitos fabricantes de automóveis estão procurando maneiras de tornar seus veículos mais sustentáveis usando plásticos recicláveis. Um exemplo de determinada empresa que está colocando isso em prática é a gigante do luxo Lexus. A Lexus tem como meta de curto prazo fabricar 95% das partes da carroceria de seus carros com plástico reciclável.

As grandes montadoras estão abandonando o crescimento de seus veículos para o alumínio e direcionando o futuro para o plástico.

O futuro está chegando, no mercado brasileiro já existe um carro com carroceria totalmente em plástico, o Cherry's I-Car é um veículo 100% elétrico e 100% plástico que revela os rumos da indústria. (https://caoachery.com.br/icar)

Consertar plástico não será em um futuro muito próximo apenas soldar um para-choque ou um farol e se tornará o trabalho principal de uma oficina de funilaria.

Para quem trabalha na reparação automóvel, formar a sua equipa na reparação de plásticos, e investir na aquisição dos equipamentos adequados para essa tarefa, tornou-se agora a diferença entre estar preparado para o futuro da indústria ou ficar apenas a soldar peças enferrujadas .

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